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quinta-feira, 1 de agosto de 2013

O meu Avatar ( relembrando o filme)

Uma vez que desconhecemos aquilo que está fora de nós e que nos traz certo pavor, medo e/ou “ânsia” de aniquilação, a agressividade manifesta-se. Ela é a forma de defesa mais espontânea e natural que há. Uma vez que o individuo encontra-se neste estado emocional ocorre a fuga ou o enfrentamento. Entretanto, uma vez que estabelecemos uma ligação com aquilo que outrora era para nós um antagonismo, desenvolvemos em nosso interior e à nossa volta uma atmosfera de unidade e integração. Quando isso é natural, todo nosso ser ilumina-se e já não existe mais razão para agressividade, medos e “vontade de morte”; existe sim “vontade de vida” e perpetuação.
Há sim uma integração, uma inter-ligação, entre o “eu” e o “todo”. Acredito nisso! Quanto mais o tempo passa, mais sinto minha “animalidade” aflorar! Com o passar dos dias, meses e anos, mais aprendo a lidar com a “natureza” e mais ela me complementa! Fico mais forte e mais emotivo! Os detalhes ganham destaque e fazem toda a diferença. Começo a ver o que poucos vêem!
Sinto asco pelas fórmulas prontas. O mundo que criamos é belo em muitos aspectos, mas não em todos. Perdemos algumas coisas essenciais e naturais. Com o tempo a humanidade perdeu sua “animalidade”, sua capacidade de ser aquilo que é frente ao natural, obedecendo a seus instintos, sua vontade de vida está sendo abafada aos poucos, estamos perdendo a capacidade de transcendência. Criamos pouco a pouco, um mundo de ilusões, enquanto destruímos o nosso mundo interior e o que há ao nosso redor. Não é este o “mundo” que eu realmente desejo ver minha descendência florescer, habitar e se desenvolver.
Tentarei ser mais forte que a ilusão e procurarei dar ao mundo pessoas com vontade de vida, transcendentes e livres. “Almas livres”, é disso que precisamos no mundo de hoje. Somente uma “alma livre” é capaz de transitar sem impedimentos entre as diversas ciências; somente um ser assim consegue fazer projeções no “vir a ser” e, consequentemente, ver aquilo que está além do “espesso véu” que recobre os olhos da maioria dos nossos!
Uma “alma livre” não é anárquica, nem rebelde, muito menos uni-focal; é sim unitária, holística, pacificadora. Eis o que os nossos dois mundos precisam; liberdade com responsabilidade, sede/capacidade de transcendência e vontade de vida!


Mega beijo e Felicidades sempre...

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